A forma conservadora ou não medicamentosa como o cuidador lida com a doença de alzheimer do seu familiar, passa por:
· Controlar a velocidade da perda de memória através da estimulação cognitiva adequada á fase da doença.
· Tentar diminuir as alterações de comportamento ao evitar mudanças de ambiente, e no ambiente que está familiarizado, evitar espaços agitados ou muito estimulantes, verificar se existe dor (através da escala PAINAD por exemplo), utilizar o afeto e inteligência emocional como a terapia da validação (não entrar em contradição com o doente), ou da reminiscência (estimular a memória sem ser de forma interrogativa, ao ver fotografias, visitar locais conhecidos com significado...).
· Modificar o ambiente tornando-o seguro (evitar ter fogão a gaz, colocar um sinal sonoro na porta de saída, tirar barreiras para facilitar o movimento ou o deambular constante, evitando quedas, disfarçar fechaduras de janelas e portas, ….).
· Simplificar tarefas e adequar actividades de modo a estimular sensorial e intelectualmente o doente (criar rotinas para tudo porque a previsibilidade transmite segurança, e a dificuldade das tarefas não deve provocar stresse).
· Estimular a atividade social tendo em conta a fase da doença (a interação social adequada é estimulante para o doente, e facilita a compreensão da doença por parte dos familiares e amigos, e com essa compreensão surge o apoio ao cuidador).
· Estimular a prática de actividade física (ajuda na qualidade de vida do doente em geral, qualidade do sono, autonomia e independência, …).