Segundo a Organização Mundial de Saúde a saúde nos mais Velhos mede-se pela capacidade de autonomia nas actividades de vida diária e nas actividades instrumentais de vida diária.
Com o envelhecimento surgem naturalmente alterações no organismo.
De modo geral aumenta a gordura, diminui a água corporal sobretudo dentro das células o que potencializa a tendência de desidratação, surgem alterações na pele (perde gordura, espessura, corpúsculos sensitivos e vasos sanguíneos), no sistema endócrino, na termorregulação (os mais Velhos têm menos capacidade de reacção a oscilações de temperatura ambiente), na tensão arterial (hipertensão), na quantidade de massa muscular (sarcopenia), acontece a osteoporose e a osteopenia, etc.
Em suma, com o envelhecimento acontece uma diminuição de recursos do corpo para lidar com o stresse provocado pelo ambiente, o que interfere com o funcionamento equilibrado do organismo (homeostasia).
Mas com o envelhecimento também surge uma maior capacidade de gestão das emoções, as comparações passam a ser feitas mais em baixa e as expectativas de vida são mais realistas o que contribui para o bem estar dos mais Velhos.
É comum a medição ao longo do ciclo de vida do índice da felicidade ser feita em U, com a parte mais baixa da medição da felicidade a surgir por volta dos 40 anos.
Um factor que pode interferir com o bem estar dos mais Velhos é a perda de capacidade económica que pode surgir com a reforma.
Outro factor é o isolamento social que deriva das famílias serem cada vez mais nucleares e a arquitectura dos espaços urbanos ser normalmente pouco inclusiva dos mais Velhos.